“Templo de raridades”. Assim o reitor da Universidade Estadual do Ceará (UECE), professor Jackson Sampaio, qualificou o Acervo Djacir Menezes, patrimônio da Universidade, e, por extensão, dos cearenses, composto de 16 mil volumes, dos quais 3.2 mil são obras raras, como uma “biblioteca sobre Hegel, uma das mais importantes e completas do mundo”, como assegura seu filho, Djacir Menezes Filho.

Na solenidade de lançamento do Catálogo das Obras Raras e Valiosas da Coleção Professor Djacir Menezes realizada no final da tarde de quarta-feira, dia 20, estavam presentes familiares do intelectual cearense nascido em Maranguape, que tiveram como porta-voz o ex-reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), professor Paulo Elpídio de Menezes Neto, sobrinho.

“Esta ação da Universidade Estadual do Ceará não tem precedentes e precisa ser enaltecida”, elogiou o professor Paulo Elpídio, referindo-se à junção de esforços dos setores público e privado para conseguir trazer para o Ceará o acervo de monumental qualidade e quantidade. “É preciso que se faça mais ações como essa”, ressaltou.

Segundo o ex-reitor da UFC, o acervo de Djacir Menezes teve “um fim improvável”, pois o acervo de um intelectual geralmente termina espalhado em sebos. Ao contrário do que aconteceu com o do seu tio, “o último erudito do Ceará”.

Confira no YouTube a trajetória de Djacir Menezes e das ações que “levaram dez anos para salvar o acervo, uma missão didática e artística”, como enfatizou o reitor Jackson Sampaio, processo que culminou com a UECE hoje sendo detentora de um templo de raridades.

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Fonte: Assessoria de Comunicação da UECE.