Ciência para a erradicação da pobreza
20:22
Postado por Unknown
Matéria publicada no site Espaço Ciência Viva aborda os temas da saúde e segurança alimentar e papel da ciência na erradicação da pobreza. Para ler a matéria na íntegra clique aqui.
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Charge: Aroeira |
O pesquisador Elíbio Rech (Embrapa/Cenargem) e do médico cardiologista Protásio Lemos da Luz (USP), ambos envolvidos na mesa “Diálogos para o Desenvolvimento”, da VII Conferência da IAP “Ciência para a Erradicação da Pobreza e o Desenvolvimento Sustentável”, participaram da entrevista coletiva sobre o tema Saúde e Segurança alimentar.
Rech defende o conhecimento biológico local e a manutenção da biodiversidade como uma das formas mais eficazes para o desenvolvimento de políticas públicas para o enfrentamento de a insegurança alimentar. O aumento da produção de alimentos e garantindo o desenvolvimento sustentável. Além disso, é importante que as crianças estejam frequentando a escola e haja acesso às tecnologias e acesso ao próprio alimento para uma situação consolidada de segurança alimentar. Não se reduzindo a diminuição da produção de CO2 na atmosfera.
Embora seja de conhecimento público e alvo de constantes discussões na sociedade civil, de que o Brasil está entre os maiores consumidores de agrotóxicos no mundo, Rech afirmou desconhecer a existência do uso abusivo de defensivos agrícolas nas lavouras brasileiras. Ou do uso de venenos condenados por seu alto grau de toxicidade, colocando em risco a saúde humana e segurança alimentar.
O grande desafio que permanece para a ciência brasileira e à sociedade civil é de além de preservar a biodiversidade é o de sermos economicamente sustentáveis e competitivos, na busca por outro modelo de desenvolvimento econômico e social, de produção agroecológica. Esta é uma equação que continuará desafiando a ciência no presente e no futuro.
Na outra ponta da saúde e da segurança alimentar o Dr. Protásio Lemos da Luz salientou a importância qualidade da educação e da alimentação para o enfrentamento de doenças que metabólicas causadas por excessos na alimentação tais como a obesidade, diabetes conhecidos fatores de risco para doenças cardiovasculares, a principal causa de mortes no mundo. Segundo Protásio os fatores de risco para o aparecimento das doenças cardiovasculares são iguais nos países ricos e pobres. Ele acredita que em termos de políticas públicas para mudanças no estilo de vida são de extrema importância. “A Sociedade Brasileira de Cardiologia tem um convênio com o governo para a redução de 3g de sal nos alimentos industrializados”, informou. Protásio considera que o brasileiro tem mais acesso ao alimento, mas o cenário é preocupante quanto ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares ocasionada pelo sedentarismo, obesidade e alto consumo de gorduras, proteínas e carboidratos.
Ciência
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