O Professor Deribaldo Santos, da Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central, Campus da UECE em Quixadá, publicou recentemente, pela Editora CRV, o livro que tem como título Graduação Tecnológica no Brasil: Crítica à Expansão do Ensino Superior não universitário.

Sobre o Autor

Foto: Diário do Nordeste
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA (2001), especialização em Gestão Escolar pela Universidade Estadual do Ceará - UECE (2003), mestrado em Políticas Públicas e Sociedade pela UECE (2005), em 2006 fez estágio doutoral na Universidade do Porto - UP, e em 2009 concluiu o doutorado em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Atualmente é professor assistente da Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central (FECLESC-UECE) e pesquisador do Instituto de Estudos e Pesquisas do Movimento Operário (IMO). Lidera o Grupo de Pesquisa Trabalho, Educação, Estética e Sociedade (GPTREES) e coordena, o Laboratório de Análise sobre Políticas Sociais do Sertão Central (Lapps).

Sinopse
O presente livro de Deribaldo Santos reflete a busca da resposta teórica mais elevada possível às angústias e questionamentos sobre a educação - geral e profissional - disponibilizada ao trabalhador brasileiro, que seu autor foi mapeando ao longo de sua trajetória de trabalhador-estudante e estudante-trabalhador, desde seus mais verdes anos.
Sensível e atento, Deribaldo, aportou, por um trançado complexo de acasos e escolhas, no solo da crítica classista casada à perspectiva do marxismo ontológico e, após incursões investigativas na esfera do ensino médio técnico, passou a esquadrinhar, sob o mesmo prisma de análise, as determinações que teriam feito erigir-se no Brasil, um ensino tecnológico de nível superior, de caráter rigorosamente não universitário, conforme assevera o autor.
Sem perder de vista a totalidade como categoria primordial, o autor trilha, acertadamente, o caminho das mediações, tentando, por princípio, situar a educação em face das prerrogativas do trabalho estranhado, particularizando, adiante, os vínculos entre o fenômeno afeto à expansão das instituições de ensino superior, nos moldes dos cursos tecnológicos e os ditames do grande capital globalizado da contemporaneidade. Por sobre o reconhecimento da degradação que, sob o imperativo da crise estrutural, aflige o ensino em qualquer nível, circunstância ou modalidade, Deribaldo vai assumir o axioma de que o dualismo - escola para a elite versus escola para o trabalhador - que marca a ferro a educação sob o capital, vai ganhar expressão privilegiada no interior do ensino superior, em cujas fileiras, ingressa o trabalhador, para deparar-se com um curso de graduação menor, mais aligeirado e imediatista, além de acoplado a um arremedo de qualificação tecnológica.
Reitera, nesse sentido, que as diretrizes para o ensino superior assim concebido estão articuladas ao processo planetário de mercantilização do ensino, operacionalizando, para o cumprimento desse propósito, dentre outras medidas igualmente devastadoras, a expansão de cursos de graduação de baixa qualidade acadêmica, norteados pela abjeta pedagogia das competências, à qual se junta um rosário de ideias que visam, pela via da educação, à (hiper)mistificação da realidade do desemprego crônico, da exploração acerbada e da barbárie crescente. Consoante à radicalidade de sua análise, o autor, no limite, haveria de rejeitar, para a problemática da educação do trabalhador, qualquer alternativa menor que a própria superação do capital e de sua pedagogia, o que faz, com efeito, com a devida firmeza e consistência. (PORTAL da Editora CRV)

Para adquirir o livro acesse o site da Editora CRV no endereço http://www.editoracrv.com.br/?f=produto_detalhes&pid=3453 ou entre contato com o autor, através do e-mail deribaldo.santos@uece.br